segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Vestido Luxúria
A luxúria é um Vestido e seu rosto é uma máscara sem face...
Como ela dança as pernas,
Os seios, as poses, os lábios,
Meus olhos arrastam-se no visível solúvel de seu sabor...
Minha mente lúcida,
Veste-se de Lascívia e não há nada a fazer,
Apenas ansiar-te em um luxo...
Sua doçura tenra – suas colinas inatingíveis,
Enfeita teu deleite frio e seu frenético sensualismo,
Com o pasmoso paladar.
Em tua boca nasce,
O desejo que perece e pisar por completo teu corpo,
Delira tua pele convulsa entre o espectro da lubricidade,
Assim tu andas – com os ensejos a abater,
Todas as ambições...
O olhar de rutilo não susta,
Tilinta entre tua sinfonia,
A recitar versos de fantasia,
Com as notas suavemente cálidas... Maiores e Mínimas...
Alcanço com mel teu corte,
Restauro-o - dou-lhe fim...
Despida tua veste,
Com o mais forte dos vendavais,
No dilúvio teus farrapos,
E em meu olhar jaz tua pele nua...
As horas expiram,
Diluindo-se em coisa nenhuma,
Penetrando em ti um Inferno delicioso,
E neste sentir,
Fecho teus olhos,
Aperto tuas pernas do quadril ao joelho,
Respiro em teu ouvido trêmulo,
Acalantando sua Veemência,
Levando-te a finitude de seu ser...
Dou-te a alma de minh’alma,
Em plena a essência,
Onde tudo cede... Onde tudo cessa... Onde tudo surge e fenece... Vive e Morre...
sábado, 26 de fevereiro de 2011
I'm Back In My Road
Sure I know what I am supposed to load
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Wanking
Oh c’mon! We use to do this so fast
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Sou Noite
Lembra-se da Liberdade lúcida,
Sentir e ser sentido,
Nada queima os vestígios puros,
Desta água apaixonante,
Onde desfolhei meus sonhos e sonos,
Entre os luares amargos de uma espera sem propósito,
De ser tarde em fulgor,
E dançar atado sem motivo,
Bebendo das fontes invisíveis,
Todo licor transparente e doce.
Destruí meu sangue nu,
E da memória volúvel,
Apaguei sua face por um instante,
Então meu rosto se fez frio,
Inerte, solúvel, intocável...
Agora, sou Noite...
Apenas Noite... Nada além de Noite...
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Civettuola
Cessare me se poi' |
Altro giorno slegare me!
"Io non sono cool? SBATTIAMOCI!" |
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Supertralhas!
Blind Step (Just a short way)
In every corner and light machine
We have Fleetwood and beer
At every part with light machine
We got Zeppelin and LSD
Without the money and no wealth to see
We can't afford the sense of greed
In the park lot and the greenless spot
We have wine and cheese!
Just a short way
- We have to meet each other
Just a short way
- In quaaludes and red wine.
Hazy Cosmic Jive
I'm totally incorrigible... |
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Lábios Inebriantes
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Aluminium
Os loucos e os Felizes.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Mary Anne
Música
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
She's Dead
Inspired in Bowie's "Time" and Eno's "Dead Finks Don't Talk"
We are so young today, only for today
I Like You
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Criado em vertigem e silencio.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Amante Obscura
A cólera de seus olhos infernais me dopa,
Sua magnólia de mil perfumes me transcende,
Os lábios da angustia em não lhe ter,
Enlaçados com meu desejo,
Malignos seios insones,
Como me perco em teus desertos afiados!
Essa atroz fome de sonhos,
Águas de ilusão,
Desnudas e lisas,
Não almejo o pranto do talvez,
E de mil violinos taciturnos,
Originaria uma aurora sob teu corpo,
Isentas das lágrimas cinza,
Ouve? Retorcido o vento?
É apenas a vaga idéia escura de se diluir o Ar...
Trago-lhe o outono aos joelhos,
O suspiro das maçãs,
O choro de um rouxinol,
Os sete vales do acaso,
Saberás o segredo das rosas,
E caíram os ramos dos mistérios,
É de seu agrado?
Minha carne poesia,
Meu tormento em lírio,
Entrego-me...
Don Demente
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Entranha Minha
De minha entranha originei teu Ar,
De minhas veias rasgadas fiz teus Sonhos,
De meu seio dissipado lhe criei Cores,
De meus pulsos cortados lhe dei Vida,
Foi pra ti que me entreguei por completo...
Foi após teus olhos que as Noites eu desenhava,
E todos os dias esboçar sua boca na minha,
Nosso leito um céu,
Nosso licor de estrelas,
Do vento a chuva,
Até a aurora apagar-te enfim...
Don Demente