sexta-feira, 20 de maio de 2011

Just friends... Well, that's fine!

So, that’s it... We’re just friends. It was almost a couple of years keeping the beast of the truth locked up inside me, and when I finally open my mouth, we’re just friends.
If we’re just friends, I think we can’t go to the theatre together. Because when the show starts, the lights are turned off in the audience, and I can attack any moment.
If we’re just friends, I think we can’t go to the movies. Cause it’s the same thing as the theater. The lights go off when the movie starts. Just guess, I would like to attack. Starting in your neck, going nearly to your ears, and then, slowly to your lips… Beware the savage jaw!  
So if we’re just friends, I guess we can’t go walk in the park, cause when everybody is not looking, and the winds start blowing softly, I will want to hang next to a tree, grab you and tell things that you never figured…
But I can still going to see you, to walk around the blocks, to have a nice chat, and many other things that time can’t take from our youth!
 I’m afraid that I can’t forget… If you want a real aftermath, I believe that you will have to blow up my brains out.   
I’ll keep the hard work on my path in a meanwhile I’ll keep you in mind…

After all, we’re just friend, aren’t we?
So far, so good… It could be better!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A short-time conversation...

Quase 3 da manhã, recebi um recado de Marquis, dizia brevemente que gostaria de conversar comigo. Eu o respondi que atenderia ao pedido dele. Em réplica ele sugeriu logo meu lugar favorito, e justamente esse por sempre ter estado lá sozinho.

Me apresso, me arrumo, saio de “casa” e vou a caminho do lugar. 4:30 era o combinado, mas por precaução quis chegar antes dele, com o intuito de evitar surpresas. Sempre é bom.
Fiquei surpreso assim mesmo, ele já estava lá! Mesmo eu chegando meia hora antes do combinado. Certo, assim o cumprimentei e me sentei:


 - O que gostaria para quebrar o gelo? – perguntou Marquis.
- Um café velho esta ótimo... – respondi – Porque esse adianto? E by the way, o que gostaria de conversar? – perguntei logo em seguida.
O café velho veio em uma xícara bem decorada, um par de guardanapos estava embaixo do pires.

- Você é quem quer falar comigo, tudo o que fiz foi só ter certeza... – Marquis tira um cinzero da janela e põe na mesa, virado para o meu lado. – Sei que está precisando de suporte, bom suporte desta vez.

Durante o café acendo um cigarro – Grazie, signore! – agradeço pelo cinzero – Sim, estou precisando, finalmente me encontro em situação bem proveitosa, mas novamente, igual as outras 1500 vezes anteriores, minha mente, continua conturbada.
 - Quando vai parar com isso?
 - Isso o que? Eu não causo meus lapsos e colapsos! Quem dera ter controle sob eles!
 - Eu falo de seu vicio... Parece que triplicou, o parabenizei do mês passado, eram menos, mas agora são outros termos!
 - Eu esperava pergunta mais imbecil que esta... Você conhece o efeito, me estimula e ao mesmo tempo relaxa, descontrai tudo em bagunça aqui dentro – Aponto para minha cabeça e ombros. Quanto ao meu relato anterior... – Arregalo os olhos para dar ênfase ao tema – Como pode me ajudar?


 - Depende... Não vou te dar a formula mágica, nem se quer uma chave secreta. Posso lhe dar uma pista! Este é o maximo e justo que posso lhe oferecer. Retome o curso da conversa, por favor...
 - Nada de ruim encontrei até agora, as coisas estão a melhorar cada vez mais, porém por dentro, sinto confusão! Vejo que não sinto satisfação se de um lado eu estiver bem mas do outro não...
 - Cappisco, cappisco... Como foi sua ultima aventura? Teves aventuras ultimamente?
 - Em mente? Ou em carne e pele?
 - As duas servem.

- Em mente, tive numa sexta feira a um mês atrás... Coma psicológico! Sentir morte sem estar morto, isto me ajudou a ver coisas de diferentes jeitos! Estive em outra atmosfera! Posso dizer que eu me perdi dentro de minha mente. Aprendi a amar o tempo, as mudanças, as transformação, os humores. A vida em si... Em carne e pele, foi numa noite a um tempo, nesta atmosfera. Vi coisas, ouvi coisas, senti pulsos estranhos... Maioria das quais minha natureza rejeita, coisa que a tempos tentei aprender a tolerar ou aceitar, mas parece que retrocedi!
 - E o foco, ragazzo? O que aconteceu com o seu tão famoso foco? – Marquis sorri em ironia para mim.


 -  Oras, eu o mantenho, mas desta vez era outra situação, eu podia me desligar um pouco. Me desliguei tão bem que perdi o controle! Conhece a sede de destruição, bagunça, carnificina? Mayhem em nossa língua!!! – Me exaltei e me levantei – Como se um animal que as vezes acorda dentro de nós mesmo, e do nada ele quer sair! 
- Para fazer o que? Causar destruição e assim destruir até a ti? – Ele me faz sinal com a mão para eu me acalmar e me sentar novamente.
- De fato... Sim, é o justo resultado, mas às vezes soa tão... Tão... Libertador. 
 - Olhe, a pista é essa! Novamente, curta cada coisinha da vida, e o principal relaxe. Se aparecer alguns desses ambientes, problemas ou situações. Tranqüilidade! Lembra-te! És humano, não és deus! Não és nenhuma espécie de anjo! Não tens almas para salvar. Tu és uma alma... Não deixa de ser especial, és único, possível compará-lo à uma arma poderosa! Mas não há alvos nem metas, tens mais é de flertar com a vida, lutar, e às vezes esquecê-la...

- Complexo para pensamento rápido, mas faz sentido se eu calcular friamente... – Meu corpo esfria nesse momento, meus ombros abaixam, a testa desfranze, acalmo-me em fim.
- Ao mesmo passo que a vida é bela, ela também tem o mesmo poder destrutivo de uma bomba química, fato... Sua sede por desordem ou como você prefere “Mayhem” é gerada pela não aprovação de certos fatos ou possibilidades, coisas que geram bloqueio em seu cérebro. – Marquis disse. Ao mesmo tempo fico estupefato, olho direto e atento esperando por mais – Pois há coisas que sua mente aceita, compreende, processa. E há coisas que simplesmente não faz parte do normal dela, logo vem a negação, o rejeito, o bloqueio... – Finaliza Marquis.
 - Sou obrigado a aceitar? – Eu retruco...
 - Sua obrigação é manter o controle, aprender e assim saber relevar as coisas, quanto a aceitar, não precisa.

Nesse mundo em que vivemos, só sendo alguém de grande posse e poder para ter liberdade de passar em cima das pessoas como rolo-compressor. De fato isto é nojento e repugnante. Mas é a real, é o que acontece... Mas você não é assim, não precisa ser. Tem amore neste cuore, bastante amore... Então simples, converta para as pessoas e o ambiente que tanto parece estar lhe afetando, logo é capaz de ter resultados positivos.
Tudo fica quieto, finalmente compreendo. Termino o ultimo gole de café, apago o que restava do cigarro, e aperto a mão de Marquis :  
-“Obrigado, foi de bom proveito”.
 - Não se preocupe, pode chamar quando quiser, e te chamarei quando eu precisar... O certo e o errado são apenas sinais de o que as pessoas compreendem de cada. – Responde e finaliza Marquis...  

Essa “pequena” conversa me tirou quase 10 minutos, no qual eu poderia estar bobeando por ai. Mas logo me tirou de semanas em que eu poderia estar atormentado. Não conheço pior inimigo do que a mim mesmo, e não conheço melhor parceiro do que eu mesmo também. Isto torna as coisas estranhas...
Existem guerras minúsculas com ferimentos enormes. Não há armas, mas a destruição é pior. Não há dinheiro, mas há interesses ou ideais mais caros! Existem guerras nas quais entramos, e pouco fazemos idéia se eram guerras.
Eu estava pronto para detonar uma bomba-H dentro de mim... Sigo caminho de volta para “casa”.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Banquete do Poeta?


Frutos tristes,

Vinho viúvo,

Copa fria,

Dores ardentes,

Amores ferinos,

Versos Imortais.

...Inebriar-se e fartar-se...

Nas folhas do ontem,

Onde tudo é pretérito,

A margem de sua voz,

Ainda vela minha brisa,

No ar insensato dos tempos,

Neste sórdido grito mudo,

Meu Nome é:

...Saudade...