quarta-feira, 30 de março de 2011

Major Tom

Citado em 1969 na canção escrita por David Bowie, é um personagem da musica Space Oddity. Major Tom é o astronauta que voa da terra para lua, e logo se perde no espaço, de acordo com as letras e o decorrer da musica. Ele é mencionado novamente em “Ashes to Ashes” como referencia de retorno e conclusão. Em “Hallo Spaceboy” novamente é mencionado e questionado, como se ele ainda continuasse um enigma até para o próprio criador.

Space Oddity conta a história do astronauta Major Tom, e sua trajetória para lua, ambientando uma conversa via radio com seu controle de base (Ground Control). No decorre da história, após aterrissar na lua, Major Tom se perde no espaço por não conseguir achar o caminho devolta.
Ashes to Ashes pode ser considerada como uma canção que conclui a odisséia de Major Tom. Nessa musica Major Tom encontrasse “perdido” ainda, pois está hospitalizado num manicômio, e ainda sim acreditando estar no espaço, sem rumo. “Ashes to Ashes, Funk to funky, we know Major Tom is junkie”
Hallo Spaceboy, é o um ultimo retorno de Major Tom, onde é questionado, se não gostaria de livre, se gosta meninos ou meninas, e que de qualquer maneira será coberto pela “poeira lunar”.
Ambas canções são um tanto autobiográficas de certo ponto. Enquanto Major Tom, foi composta em 69, nos anos onde a psicodelia estava em alta, pode se notar de acordo com as batidas, e delusão da letra traços do efeito de lisérgico. Em Ashes to Ashes, Bowie estava limpo, absolutamente, do vicio de cocaína iniciado em 74 ou 75. “Pode se dizer que Ashes to Ashes é uma das canções mais honestas de Bowie” de acordo com posts no blog Mofo. Quanto a Hallo Spaceboy... Não faço a menor idéia do que seja realmente, posso notar é a desintegração do personagem e a trama em si, de acordo com a letra.

São poucos casos na musica em que um personagem surge de uma canção, e assim permanece vivo quase 40 anos, de ouvido a ouvido de show em show.

domingo, 27 de março de 2011

Alma do Vinho


A Alma do vinho se entorna,

Sou meu anoitecer,

Faço da minha dor amante,

E deleito-a em meu leito,

Eu a profano fartamente,

Do modo mais extremo de meu ser...

Sem sopro de hesitas, fartas mentiras ou choros silentes,

O tempo atento,

Traça sedento,

Uma entorpecida sombra triste,

A abraçar-me...

Sem piedade mortal,

O céu a noite padece,

Apenas eu degusto... A amada beleza do instante...

O vento sem falsete – canta,

Na lua – o olhar frígido,

À noite sem piedade,

Fatal e a orla,

Rainha de madrugadas insones,

Perfume de meus licores,

Dama de meu sentir,

Amante de meus temores,

Tu trazes o dom,

De afastar-me de mim...



Aos Grandes Mestres Baudelaire, Rimbaud, Verlaine e Byron...


quinta-feira, 24 de março de 2011

The decadent lapse of the society

Direto e reto!
Uma coisa que me atordoa, é o fato das pessoas de classes bem menos abastadas estarem cada vez mais se deteriorando em questão ética moral e social.

Porque justo a classe pobre?
Eis o porquê! Ser pobre não significa ser primitivo! Isso é óbvio e tenho em mente... Mas observando com cuidado, percebo que simplesmente estão aderindo cada vez mais a esse padrão. O dinheiro não compra cultura, sabedoria, bons modos nem educação, de fato, mas logo deixam bem aparente sentirem-se confortável com este “nível”.

A sociedade da qual faço parte, infelizmente está cada vez mais e mais decadente, e menciono princípios básicos. As pessoas estão preferindo mais aderir às tais “leis da rua” (logo cairia bem “leis da selva”) do que a boa velha educação que é recebida em casa (se houveram...).

Mas porque mencionar a classe pobre?
Claro que as classes altas também têm suas “gafes” e suas quedas de nível... Mas não se vê estas pessoas tomando atitudes baixas por tão pouco...

Os grandes defeitos notórios das classes altas logo são o totalitarismo segregador e a presunção...

Seria bem justo uma balança!
De um lado, alguém que acredita ter poder o bastante para menosprezar qualquer tipo de pessoa inferior a qualquer característica deste.
Do outro, alguém que pouco sabe, pouco quer saber, comporta-se primitivamente a qualquer situação dentro ou fora de sua realidade e muito pouco se importa ao que pode lhe acontecer.

Eu praticamente estou pedindo para viver em Marte... Mas como é impossível no momento, nada me resta do que “tentar” sobreviver a esse pandemônio, esse desafio de viver em sociedade com tais grandes extremos. Superioridade megalomaníaca acima da cabeça e niilismo atroz 200 metros abaixo do bom senso...

terça-feira, 22 de março de 2011

A vida é um barato

Rolhas de cortiça
Cheiros de vinhedo
Sombras do passado
Afligiu-me o dia inteiro
Afinal vida é um barato!
Se não fosse, há quem negasse...

Velhas dores
Foram temas para minhas comédias
Tão doces
Foram os títulos de cada dia!
Afinal a vida é um barato!
E há quem a ganhasse

Sucesso da ousadia
Afligiu a toda alma solitária
 Se arrancasse ou violentasse
Toda a essência necessária
Sem dores não há graça
Sem vitórias não há perdões...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ripertelo a tu

Cortem meu drama! (Better Today Than A Few Weeks Ago)

Agora, passei a contar os segundos
Quase todos os segundos que segurar
Viverei a desenhar todos os inúmeros
 Devaneios
Crimes, já fiz dos memoráveis aos imundos
Seguirei em fé e razão qualquer motivação que tiver
Amarei tudo aquilo que duvida gostar...
Passei a parar de sonhar
Com todas as canções que me tiravam do mundo 
Sujo e rude
Transformava-me na melhor maquina de carnificina...
Surdo e lúdico!

Eu prefiro contar cada segundo
Quase todos que eu puder lembrar
Das vezes que formei um sorriso
Seja de ironia ou ilusão, eu te entendo
Eu prefiro contar cada segundo
Justo os melhores que não me fizeram hesitar...  

Love was a cracking
He used to smoke less than me
Eu cantarei dos melhores solos
Aos piores blues for you!

Lágrimas Insanas




Sou um Blues


Quando tateio minha face,

Meu rosto chora,

Lágrimas sem razão...

Eu sou um Blues na gaita e no violão Sulino...



segunda-feira, 14 de março de 2011

Uma Mulher

De repente, algo lhe provocou uma gargalhada e ela disse alto, de maneira a ser ouvida por todos, uma longa frase unica: “Se quem tocava violão fosse gente esfarrapada, faminta, sombria, bêbada, de rosto macilento ou embotado, a sua presença ausente talvez fosse compreensível”. Lembrava-me de uma mulher decaída, e pensava que aquele semblante humano, com um sorriso de culpa, não tinha nada em comum com o que via, se antes eu tivesse visto isto no palco ou lido num livro não acreditaria, mas vejo, logo acredito...

A mulher de orla escarlate no vestido, proferiu alto uma frase ignóbil. Apoderou-se de mim um sentimento de repugnância. Via em seu rosto “embotado” de enfado e saciedade cotidiana vulgar. Olhos estúpidos, sorriso estúpido, voz ríspida e nada, nada, nada mais...

Aparentava-a, que tivera no passado um romance com um velho senhor a que se deflorava todas as noites, em favor de cinqüenta, talvez até sessenta rublos, e no presente não tinha outro encanto na vida além do café, do jantar e do almoço com pratos sujos, do vinho e do sono dormido até as duas da tarde.

Mas, tem-se o que se pode, tem-se o que é digno de ter.

Desde que a vi embriagando-se com um vinho comum e de haurir irônico, pensava eu, a indagar-me: “A mulher era apenas uma mulher, e nada mais, nem olhos, nem lábios, nem margens, nem semblantes”. Não a olharia se não por desprezo e um sentimento sórdido de nojo, que me faria ir ao aposento de banho, expelir, o que sequer era digno de estar à altura daquele escárnio de mulher indiferente as demais...

sexta-feira, 11 de março de 2011

rimuovere

Zane, zane, zane, ouvre le chien, zane, zane, zane, ouvre le chine,........

Há de andar, até o fim da rua
Procurar um novo desejo de perdão
Haverá porque sentir-se culpado por existir
Enquanto lhe restam trocos para uma ida...

Lance lagrimas de ácido!
Durma por hoje, e resuma amanhã toda esta história
Lute por este fim árduo!
Faça um nome durar por todo um século sem falhas!

Há de acordar novamente...
Cair do colchão para brincar de perder
A hora de sorrir é agora, fugir para longe foi tarde!
Remova seus traços de beleza...

Dance enquanto a musica toca....
Remova seus olhos do mundo deles
Apague suas letras deixadas no papel!
Inspire o ar que espalhou por esse espaço!

Esqueça que pisa aqui
Lembre-se dos limites do céu
Almas são pesadas e não saem de um corpo vivo
Recorde-se de todos os abraços
Dados para você no inverno passado!
Almas são lindas e ninguém pode vê-las voar...

Remova seu nome...

Zero

Cry, cry cracking all around the skies
Cry, dreams of apologies,
Once I made a young man to cry
and wasn’t his fault, being a human being is hard!

I broke his heart
I ate his soul
I made a new friend with white powder
It was not so long…

Great War hero, dreamed so much with his soul
Started to paint a canvas of birds and an airplane
He was a beggar in Italy, never liked to watch soaps…
His friends finally forgot him when he became insane.

Lord never left me steal souls
A poor young man is crying naked in the bathroom
“Where’s the reason for awakening?”
We have drained his account drinking a lot at the noon…

Why? Why can’t we stay in peace?
Oh softy face, I can’t let him free
Run if you can, this room he must leave…

Why? Why can’t we suffer in peace?
We can’t sleep together forever
And live each dream by dream and never leave… 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tarde de Verão


Aos Poetas...


No deserto das vísceras,

Nas sonoras vestes da Noite,

Sufocam-se rostos,

Corpos feridos,

Carne maçã,

Espectros diluídos,

Nossos destroços indefinidos,

“Anjos bêbados”

Almas insones,

Beijos inférteis,

Sede por paisagens,

Fome de Deuses,

Luzes lilases,

Olhos em Luar,

Tempestades selvagens,

No solfejo melancólico – vagam Seres noturnos do acaso...

...Poetas ao Vento... Poesias ao Nada...



quarta-feira, 9 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

I'll Remember That Sick Love Monster



"And I'll really remember that sick love monster..."

Dog



Where am I supposed to be
If I'm living in the streets
For any sweet look I'm wishing to live with... For any...

I'm disposed at the avenue
Somebody forgot me here
And now I got cans on my tail
I wish you were not me for god sake...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Turkish Flower - (Album)

Um pseudo album de um pseudo artista...
Divertido e legal....

Marquis - Turkish Flower - (1973).

Me divirto como posso e quero...


1 - She's Dead
2 - Blind Step (Just a short way)
3 - Mary Anne
4 - Hazy Cosmic Jive
5 - Turkish Flower
6 - I'm Back In My Road
7 - Wanking
8 - I Like You
9 - Civettuola

terça-feira, 1 de março de 2011

Paranóia próxima.

Estou cercado por bons amigos, dos melhores aos incríveis, aqueles foram dias inesquecíveis. Nem tanto na verdade...
Tempos atrás alguns me jogaram pedras, me acusaram de coisas irrelevantes, e assim mesmo saíram para uma caminhada comigo. Tempos atrás alguns andaram comigo, batalharam comigo, lutamos e vencemos. Hoje mal nos lembramos do nome de cada!
Indo bem ou indo mal, nunca me pus a quebrar a cabeça. Hoje reencontro muitos velhos companheiros, com a estranha sensação de não querer vê-los... O que há de errado comigo?
Sempre leais, sempre juntos...
Reencontro velhos inimigos e mantenho distancia e ainda mais ao dobro! Sem novidades...
Quem é o inimigo? Quem é o amigo?
Estou fadado a viver na pergunta ou condenado a respirar a paranóia da possibilidade?